Bibliotecas públicas municipais paulistas e o uso de OPACs e mídias sociais

Autores

  • Fernando Modesto USP
  • Nicole Bottene USP

Palavras-chave:

Bibliotecas públicas, Mídias sociais, Catálogo bibliográfico

Resumo

Conforme o Manifesto da IFLA/UNESCO (1994), a biblioteca pública é o centro local que torna informação e conhecimento acessíveis a todos igual e gratuitamente, sem distinção e descriminação. Sua missão associa-se com a informação, a alfabetização, a educação e a cultura. Envolve a responsabilidade do poder público em estabelecer legislações e financiamentos ao provimento das mesmas.  No Brasil, como em países latino-americanos, no geral, a questão da biblioteca pública depara-se com carências e descaso. Neste sentido, este trabalho resulta de um projeto de pesquisa de iniciação científica, que aborda as bibliotecas públicas municipais paulistas (BPMPs), mapeando a sua inserção no ecossistema digital da Web, por meio da indicação de uso de catálogo online e mídias sociais. A questão é identificar se as BPMPs utilizam Catálogo de Acesso Público Online (OPAC); e como estão dispondo seus serviços e/ou promovendo comunicação com sua comunidade das mídias sociais. A pesquisa caracteriza-se como estudo descritivo e exploratório. Seus procedimentos tomam como base as diretrizes propostas por Blattmann, Fragoso e Viapiana (2006) que analisaram catálogos bibliográficos. Ao identificar a existência de OPAC, verifica-se a norma adotada para os registros bibliográficos.  Considera que os catálogos bibliográficos são importantes à organização e gestão das bibliotecas. Observa-se que muitas BPMs não possuem catálogos acessíveis remotamente.  Apesar do alto IDH do Estado, há carência de acesso à tecnologia ou de sua maior exploração pelas bibliotecas.

Biografia do Autor

Nicole Bottene, USP

Graduanda em Biblioteconomia. Bolsista de Iniciação Científica na Universidade de São Paulo.

Referências

ARRUDA, Susana M. de; CHAGAS, Joseni. Glossário de biblioteconomia e ciências afim: português-inglês. Florianópolis: Cidade Futura, 2002.

ATLAS SEADE DA ECONOMIA PAULISTA. CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO. Fundação Seade, São Paulo, [20--]. Disponível em: http://produtos.seade.gov.br/produtos/atlasecon/intro/cap2_intro.pdf. Acesso em: 2 jul. 2022.

BLATTMANN, Ursula; FRAGOSO, Graça; VIAPIANA, Noeli. Bibliotecas públicas estaduais brasileiras na internet. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.11, n.2, p. 315-332, ago./dez., 2006. Disponível em: https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/481. Acesso em: 08 mar. 2022.

BRASIL. Ministério da Cultura. Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. Fundação Biblioteca Nacional. RELAÇÃO DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura, set 2013.

CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8ª REGIÃO. Relatório de vínculos. São Paulo: São Paulo, 2021.

DEMPSEY, Lorcan. The library catalogue in the new Discovery environment: some thoughts. ARIADNE, n. 48, jul. 2006. Disponível em: http://www.ariadne.ac.uk/issue/48/dempsey/. Acesso em: 10 mar. 2022.

FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS E BIBLIOTECAS. Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas 1994. [S.l.] : IFLA, 1994. Disponível em: < http://archive.ifla.org/VII/s8/unesco/port.htm>. Acesso em: 08 mar. 2022.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Brasileiro de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-paulo/panorama. Acesso em: 08 mar. 2022.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Índice de Desenvolvimento Humano. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/pesquisa/37/30255?tipo=ranking. Acesso em: 08 mar. 2022.

IFLA. Controle bibliográfico no ecossistema digital. Conferência BC 2021, Universidade de Florença, Itália, 8-12 fev. 2021. Disponível em: https://www.ifla.org/news/bibliographic-control-in-the-digital-ecosystem-8-12-feb-2021/. Acesso em: 10 abr. 2022.

OLINTO, Gilda. Bibliotecas públicas e uso das tecnologias de informação e comunicação para o desenvolvimento social. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, v. 1 n. 1, n. 1, p. 77-93, 2010. DOI: 10.11606/issn.2178-2075.v1i1p77-93 Acesso em: 08 mar. 2022.

PORTAL DO GOVERNO. São Paulo é o Estado com melhor IDH. Governo do Estado de São Paulo, São Paulo, 29 jul. 2013. Disponível em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/sao-paulo-e-o-estado-com-melhor-idh/. Acesso em: 27 mai. 2022.

RIBEIRO, Alexsander Borges. Bibliotecas Públicas do Brasil: passado, presente e futuro. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Biblioteconomia) - Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/17857. Acesso em: 08 mar. 2022.

SALGADO, Denise Mancera; MODESTO, Fernando. Bibliotecas Públicas Estaduais Brasileiras e os Catálogos Online. IX EIC - Encontro Internacional de Catalogadores, II Enacat - Encontro Nacional de Catalogadores, 2013.

SOUZA, Jorge L. O que é IDH? IPEA: Desafios do desenvolvimento, ano 5, ed. 39, 25 jan., 2008. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2144:catid=28. Acesso em: 27 mai. 2022.

SUAIDEN, Emir. El impacto social de las bibliotecas públicas. Anales de documentación, n. 5, p. 333-344, 2002. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/584. Acesso em: 08 mar. 2022.

Downloads

Publicado

10-10-2022