Formato MARC 21 para dados de autoridade

considerações no processo da tradução

Autores

  • Denise Mancera Salgado Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM)/SP
  • Ana Rafaela Sales de Araújo Universidade Federal do Ceará
  • Felipe Arakaki UnB
  • Fabrício Silva Assumpção Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Marcelo Votto Texeira Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)
  • Raildo de Sousa Machado Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
  • Oscar Eliel Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Luciana Cândida da Silva Universidade Federal de Goiás (UFG)

Palavras-chave:

formatos MARC - Brasil, registros de autoridade (recuperação da informação), catálogo de autoridade (recuperação da informação) - processamento de dados

Resumo

Apresenta-se as principais discussões da tradução do Formato MARC 21 para dados de autoridade, do inglês para o português, e sua publicação em meio digital. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, a partir das percepções da tradução do MARC 21 format for authority data, da Library of Congress. Para tanto, realizou-se reflexões sobre a importância do controle de autoridades e do formato MARC 21 para o desenvolvimento do catálogo de autoridades. Em seguida, discutiu-se os procedimentos e métodos utilizados na tradução, bem como as impressões dos tradutores acerca desse processo. Destaca-se entre os resultados obtidos nas percepções do processo de tradução - dos campos 00X a 8XX, incluindo sumário, introdução, líder, diretório e apêndices - a importância do uso das páginas introdutórias para a compreensão e aplicação dos campos do formato, bem como a padronização dos termos traduzidos. Por fim, conclui-se que a tradução é um trabalho contínuo e requer o compromisso de continuidade em longo prazo, considerando as atualizações periódicas realizadas no formato.

Biografia do Autor

Denise Mancera Salgado, Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM)/SP

Possui graduação em Biblioteconomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1998) e mestrado em Ciência da Informação pela Universidade de São Paulo (2015). Atualmente é bibliotecário do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Membro do Grupo de Trabalho em Catalogação (GT-CAT), da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB), biênio 2020-2021, 2022-2024. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em controle de autoridade, catalogação e representação da informação em bibliotecas. 

Ana Rafaela Sales de Araújo, Universidade Federal do Ceará

Bibliotecária-documentalista da Universidade Federal do Ceará (2014-). Bacharela em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Ceará (2013), Especialista em Gestão Pública pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (2015), Mestra em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Cariri (2018). Doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba (2022-). Integrante do Grupo de Trabalho em Catalogação (GT-CAT), da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB), biênio 2020-2021. Integrante do Grupo de Pesquisa Leitura, organização, representação, produção e uso da informação, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba (2022-). Atua, principalmente, nos seguintes temas: Organização e Representação da Informação e do Conhecimento; Bibliotecas Universitárias; Mediação da Informação.

Fabrício Silva Assumpção, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutor em Ciência da Informação na UNESP, Campus de Marília. Bacharel em Biblioteconomia e mestre em Ciência da Informação pela UNESP. Realiza estudos na área de catalogação descritiva com ênfase na conversão de registros, controle de autoridade, Formatos MARC 21, MARCXML, RDA, modelos conceituais e Linked Data. Bibliotecário coordenador da Divisão de Desenvolvimento de Coleções e Tratamento da Informação (DECTI) da Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Marcelo Votto Texeira, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)

Professor titular na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ). Doutorando em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em Educação pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Especialista em Didática e Metodologia para o Ensino Superior (Anhanguera Rio Grande) e Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Possui interesse em estudos e pesquisas na área da Representação Descritiva, Sistemas de Classificação, Metadados para sistemas estruturados e Softwares para unidades de informação. Possui experiência em coordenação de bibliotecas universitárias, áreas de tratamento da informação e educação à distância. 

Raildo de Sousa Machado, Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal de São Carlos (2019). Especialista em Docência no Ensino Superior pela Faculdade Ávila. Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Pará (2013). Bibliotecário-documentalista da Universidade Federal do Amapá desde abril de 2014, habilitado em concurso público, como o primeiro o bibliotecário do Campus Binacional de Oiapoque da Universidade Federal do Amapá, e responsável pela implementação da primeira biblioteca da fronteira franco-brasileira. Desde 2017 é Membro pesquisador no Grupo de Pesquisa Tecnologias em Ambientes Informacionais e Inovação (GPTAI), da Universidade Federal de São Carlos, onde desenvolve pesquisas sobre princípios, fundamentos, fundadores e instrumentos da catalogação; sobre comunicação científica e sobre mapeamento e revisão sistemática de literatura na área de Ciência da Informação. Membro do Grupo de Pesquisa Juventude Rural, Educação do Campo e Movimentos Sociais na Amazônia (JUREMA) da UNIFAP. Faz parte da primeira formação do Grupo de Trabalho em Catalogação, grupo criado pela Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB) em abril de 2020.

Oscar Eliel, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Possui graduação em Biblioteconomia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2001) e mestrado em Ciência da Informação pela mesma universidade (2007). Foi bibliotecário Diretor de Tratamento da Informação e atualmente é Coordenador Associado do Sistema de Bibliotecas da Unicamp. Tem experiência no âmbito da Biblioteconomia e Ciência da Informação, atuando, principalmente, nos seguintes temas: Catalogação, Classificação, Linguagens Documentárias, Indexação, Estudos Métricos, Administração de Unidades de Informação e Software de Bibliotecas. Por fim, desde 2014 é professor da Faculdade de Biblioteconomia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Luciana Cândida da Silva, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Docente do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Goiás. Doutorado em Ciência da Informação pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (UNESP). Mestrado em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília (UNB). Graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Pesquisadora dos grupos de pesquisa: Núcleo de Pesquisas em Gestão, Politicas e Tecnologia de Informação (NGP/TI-UFG), Núcleo de Estudos em Web Semântica e Dados Abertos (NEWSDA-USP) e Novas Tecnologias em Informação (UNESP). Membro do Grupo de Trabalho em Catalogação da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB). Tem como áreas de atuação e interesse: Organização e Representação da Informação, Representação Descritiva da Informação, Aspectos Tecnológicos da Catalogação, Web Semântica, Linked Data e Dados Abertos de Pesquisa. 

Referências

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Publicado

10-10-2022