Jornalismo e Ciência Aberta

análise da cobertura midiática na escrita de notícias

Autores

  • Eddie Carlos Saraiva da Silva Universidade Federal do Pará
  • Rodrigo da Silva Almeida Universidade Federal do Pará
  • Danielly Oliveira Inomata Universidade Federal do Amazonas
  • Rayanne Azevedo de Souza Universidade Federal do Amazonas

Palavras-chave:

Ciência aberta, Jornalismo, Repositórios, Base de dados, Acesso aberto

Resumo

Este estudo tem como objetivo verificar se e como os jornalistas utilizam repositórios de ciência aberta para a produção de notícias. Quanto ao objetivo, a pesquisa é descritiva, de natureza básica. Quanto aos procedimentos metodológicos, utilizou-se um questionário eletrônico, visando recolher dados junto aos jornalistas que atuam na escrita científica. Os resultados indicam que, embora todos os entrevistados conheçam o conceito de ciência aberta, apenas um terço possui um conhecimento mais aprofundado. Apesar disso, 83,3% dos jornalistas utilizam repositórios de ciência aberta, como o SciELO, como fonte para suas reportagens, demonstrando confiança na qualidade dessas informações.

Biografia do Autor

Eddie Carlos Saraiva da Silva, Universidade Federal do Pará

Doutorando no Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestrando em Comunicação, Cultura e Amazônia pela Universidade Federal do Pará. Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal do Pará (2023). Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Pará (2021). Pesquisador no Grupo de Pesquisa e Estudos de Políticas e Gestão Escolar (UFPA); e no Grupo de Pesquisa Organização e representação do conhecimento e da informação na Amazônia - ORCI AMAZÔNIA (UFPA).

Rodrigo da Silva Almeida, Universidade Federal do Pará

Mestrando em Comunicação, Cultura e Amazônia pela Universidade Federal do Pará. Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal do Pará (2025). Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal do Pará (2021). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Teoria da Comunicação. Participou como voluntário no projeto de extensão "Sala de Projetos" da Faculdade de Comunicação (FACOM/ILC/UFPA). . É membro do grupo Gestão da Informação e do Conhecimento na Amazônia (GICA/UFAM).

Danielly Oliveira Inomata, Universidade Federal do Amazonas

Doutora e Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Professora e coordenadora do Programa de pós-Graduação em Informação e Comunicação da UFAM, e  do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Informação da Universidade Federal do Pará. Vice-Líder do grupo de pesquisa Gestão da Informação e do Conhecimento na Amazônia (GICA/UFAM).

Rayanne Azevedo de Souza, Universidade Federal do Amazonas

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas, com bolsa CNPq. Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Amazonas (2024). Bacharel em Jornalismo pela Faculdade Martha Falcão (2018). Trabalha na esfera das mídias sociais como ambiente informacional, empregando a netnografia como método de pesquisa. É membro do grupo Gestão da Informação e do Conhecimento na Amazônia (GICA/UFAM).

Referências

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Publicado

2025-11-15