O olhar de futuros bibliotecários sobre a apropriação de práticas sociais em ambientes digitais por adultos não ou pouco escolarizados
Palavras-chave:
Inclusão social. Democratização da informação. Cidadania. Cultura digitalResumo
Este texto é fruto de reflexões e discussões realizadas durante o segundo semestre de 2018 em uma aula de uma disciplina optativa para alunos da graduação do curso de Biblioteconomia diurno de uma universidade federal. O objetivo geral desse trabalho é apresentar como os alunos da Geração Z veem as condições dos adultos não ou pouco escolarizados de se apropriarem de práticas sociais que se realizam em ambientes digitais ou de participarem de algum modo dessas práticas na sociedade atual. A turma foi composta por 17 alunos. A maioria dos alunos era do 5º período do curso, mas também havia alunos do 2º, 7º e 8º período. Para fomentar a discussão havia sido indicado para a leitura um texto que abordava o uso da tecnologia e a participação em letramentos digitais em contexto de desigualdades. Esse tipo de discussão com os alunos da graduação visou em despertar uma visão mais crítica para esse tipo de público e instiga-los a pensar como futuros profissionais, sendo capazes de atuarem em iniciativas voltadas a esse público permitindo a participação na cultura digital. Na atualidade, podemos presenciar pessoas pouco escolarizadas ou não se apropriarem das tecnologias para estreitar distâncias, fazendo uso das redes sociais. Sabemos o potencial que as tecnologias podem despertar, e o seu uso é que determina o que esperamos dela. Mesmo em espaços contraditórios e desiguais como a nossa sociedade precisamos dessas habilidades para sermos inseridos em certas práticas sociais.Downloads
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Eixo 2: Não devemos deixar ninguém para trás