Ações educativas de competência em informação em comunidade quilombola

Autores

Palavras-chave:

Comunidade Quilombola, Competência em Informação, Educação

Resumo

A comunicação reflete ações educativas de Competência em Informação em comunidades quilombolas. Para tanto, relata-se a experiência das ações desenvolvidas pelo programa de extensão BiblioQuilombola, em Tanquinho de Humildes, Feira de Santana, na Bahia. Os resultados, ainda que parciais, demonstram o quão é relevante prover ações com planejamento sistematizado para lograr êxito. Houve observação e diálogo com a comunidade para conhecer as demandase, então, levar a cabo o planejamento das ações, e posteriormente, a sua execução. Percebe-se que ações de promoção de Competência em Informação se mostram pertinentes em comunidades quilombolas e contribuem para a emancipação das pessoas.

Biografia do Autor

Jaires Oliveira Santos Guterres, Universidade Federal da Bahia

Professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Doutora e mestra em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia (PPGCI/UFBA). Especialista em Educação do Campo e em Neuroeducação. Possui graduação em Biblioteconomia pela UFBA. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Competências e comportamento: processos de produção, inovação e comunicação da informação (Comporti) da UFBA. Atuou como gestora em Bibliotecas Públicas Estaduais. Desenvolve pesquisas com ênfase em Competência em Informação, processo educativo, profissionalização, informação e cidadania, ruralidades e (auto)biografias.

Katia de Oliveira Rodrigues

Doutorado em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2017), Mestrado em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Bahia (2008), Especialização em Administração Empresarial e Graduação em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade Federal da Bahia (1990). Atualmente é Professora Adjunta III do Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia, Membro da Comissão editoria da revista PontodeAcesso. Tem experiência na área de Ciência da Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: estudos métricos, comunicação e produção científica, periódico científico e práticas leitoras com crianças quilombolas.

Valdinéia Barreto Ferreira

Doutora em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA/PPGCI, 2016). Mestra em Ciência da Informação (UFBA/ PPGCI, 2009). Especialista em Gestão Universitária e Qualidade em Serviços (UFBA/2001). Especialista em Administração Pública com aprofundamento em Gestão pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS/1998). Bacharela em Biblioteconomia e Documentação (UFBA/1993). Bibliotecária do Sistema Universitário de Bibliotecas (SIBI) da UFBA / Biblioteca Universitária de Saúde / Núcleo de Atendimento e Capacitação. Membro do Núcleo Científico do SIBI (2010-2013). Membro da Rede de Inovação Tecnológica do Nordeste - Rede NIT-NE, na Malha de Inovação do SIBI/UFBA.(2010-2013). Coordenadora do Sistema de Bibliotecas do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (BIBLIOJUD - 2002-2010). Ministra aulas e palestras sobre: fontes de acesso a informação para pesquisa científica; elaboração de estratégias de busca; recuperação da informação científica em bases de dados nacionais e estrangeiras; revisão de literatura ( narrativa, sistemática, integrativa, de escopo); normalização do trabalho técnico-científico; e-Science em ambientes colaborativos; práticas colaborativas e gestão de dados de pesquisa; e Personal Home Library (PHL). Atua nas áreas de Ciência da Informação, Biblioteconomia e Administração Pública, com expertise nos processos de automação de bibliotecas; capacitação de usuários; serviços de referência; identificação de ambientes colaborativos; infraestrutura e-Science, gestão de dados de pesquisa, estudos métricos; comunicação e produção científica, periódico científico e práticas leitoras com crianças quilombolas. Foi premiada com Menção Honrosa, no Prêmio CAPES de Tese - Edição 2017, na área de Comunicação e Informação, pela tese de doutorado intitulada: e-Science e políticas públicas para ciência, tecnologia e inovação no Brasil: colaboração, infraestrutura e repercussão nos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia da área de nanotecnologia. É membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Análises Métricas Aplicadas à Ciência e Tecnologia (GEPMIC).

Referências

ASSOCIATION OF COLLEGE E RESEARCH LIBRARIES (ACRL). Framework for Information Literacy for Higher Education. 2016. Disponível em: http://www.ala.org/acrl/sites/ala.org.acrl/files/content/issues/infolit/framework1.pdf. Acesso em: 11 out. 2023.

BRASIL. Informações Quilombolas. Ministério da Cultura, Fundação Palmares, ([2024]). CILIP.CILIPDefinition of Information Literacy. 2018. Disponível em: https://infolit.org.uk/ILdefinitionCILIP2018.pdf. Acesso em: 26. jun. 2024.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo 2022. Brasil tem 1,3 milhão de quilombolas em 1.696 municípios. 2023.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA (Unesco). InformationLiteracy. Information for AllProgramme, 2023.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948.

RODRIGUES, B. O.; REZENDE, T. F.; NUNES, T. G. Movimento Negro e a pauta quilombola no Constituinte: ação, estratégia e repertório. Revista Direito e Práxis, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 198-221, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdp/a/gd6QVXVsV3KY8kFSr3KJWjg/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 8 jul. 2022.

SCOTT, J. B. et al. O conceito de vulnerabilidade social no âmbito da psicologia no Brasil: uma revisão sistemática da literatura. Psicologia em Revista, v. 24, n. 2, p. 600 615, 2018.

Downloads

Publicado

2024-12-17

Edição

v. 30 (2024): Anais do XXX Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação

Seção

Eixo "Não deixar ninguém para trás"