Subjetividades na classificação bibliográfica

eu interpreto, tu interpretas

Autores

  • Antônio Jorlan Soares de Abreu IFMA/UNISINOS
  • Debora Araújo Machado Teixeira UESPI

Palavras-chave:

Biblioteconomia, Subjetividade, Biblioteca, Indexação, Notação

Resumo

Classificar para o bibliotecário é intrínseco à sua profissão. O objetivo foi analisar as subjetividades existentes entre a classificação presente em uma ficha catalográfica de obras e a sua classificação em uma biblioteca universitária. O trabalho contou com levantamento realizado no IBICT e na BDTD. Quanto a metodologia, uma análise comparativa física de ficha catalográfica em livros e a classificação mantida no cadastro de uma universidade pública. Como resultado, as inconsistências advindas da interpretação e subjetividades presentes nas fichas catalográficas. A análise permitiu concluir que a interpretação de cada profissional na classificação é subjetiva, o que conduz a interpretações distintas.

Biografia do Autor

Debora Araújo Machado Teixeira, UESPI

Possui graduação em Biblioteconomia pela Universidade Estadual do Piauí (2007) e Especialização em Biblioteconomia pela Faculdades Integradas de Jacarepaguá. Tem experiência técnica administrativa na área de Biblioteconomia, com atuação em bibliotecas universitária e especializada. Desenvolveu trabalhos de assessoria e consultoria na área de gestão documental. É docente do quadro efetivo, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) desde 2012. Foi Diretora da Biblioteca Central da UESPI e docente do quadro de substitutos do Instituto Federal do Piauí (IFPI). Participa do Grupo de Estudo e Pesquisa em Mediação da Informação e Circuitos de Formação Protagonista (GEMINFO), vinculado à UESPI. É Coordenadora do Curso de Biblioteconomia da UESPI.

Referências

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Publicado

2024-12-17

Edição

Seção

Eixo "O mundo digital: apropriações e desafios"